gatos
barros negros de ribolhos
Olaria de Nisa
Assim, a olaria de Nisa tem como principal função a conservação da água fresca para uso doméstico e o seu transporte pelos viajantes e trabalhadores rurais.
Na composição da pasta entram dois tipos de barro, o barro branco e o barro preto, utilizando-se ainda para o acabamento da peça o barro vermelho.
Nas incrustrações empregam-se fragmentos de quartzo. As decorações são levadas a cabo por mulheres, sendo os motivos mais frequentes são as flores e plantas típicas da região.
A partir dos anos 60 deu-se uma crescente procura destas peças para fins decorativos. Esta procura originou uma adaptação na tipologia de peças executadas e na sua decoração. Deste modo, para além do tradicional vasilhame, começaram-se a produzir artefactos decorativos tais como pratos, travessas, cinzeiros, pequenas réplicas de animais, entre outros. No que toca à decoração, mesmo nas peças mais tradicionais, começou-se a utilizar pedra de menor calibre (chamada de 1ª e de 2ª) e em apenas uma linha ou ida, como dizem os populares.
Produz-se igualmente em Nisa os chamados potes de roça ou potes roçados, cuja técnica de execução e o resultado final são bastante distintos dos da restante olaria nisense.
Através desta técnica apenas se produzem potes.
O barro é trabalhado em cima de pó de quartzo, ficando visível apenas na superfície externa da peça. Estas peças são extremamente resistentes e refrescarem mais a água do que os potes lisos, uma vez que o quartzo torna barro mais poroso, acelerando o processo de arrefecimento.
"Pra Quem Mora Lá o Céu É Lá"
A dupla começou a grafitar em São Paulo, no bairro do Cambuci, no final dos anos 80. Hoje, os seus trabalhos podem ser vistos não só nas ruas, do Brasil e de várias cidades europeias, como numa série de galerias.
No Museu Berardo criam, num amplo espaço, um cenário imaginário, fantástico, cheio de histórias, personagens e elementos oníricos. Apresentam várias instalações, pinturas sobre paredes, telas, portas, rádios, instrumentos musicais...
Aqui pode ser visto o mural que fizeram em Lisboa, na Av Fontes Pereira de Melo.
cores aguardente
Christian Dell
os Ratinhos - faiança popular de Coimbra
Estes pratos eram então levados para o Alentejo por aqueles “Ratinhos” que pretendiam, durante o tempo de estadia nos latifúndios, possuir um prato próprio, evitando partilhar o mesmo prato com várias pessoas na hora da refeição.
Esta louça denominava-se ainda por "Troca-Trapos", pois era costume, no final da época da ceifa, serem trocadas por roupas, mantas ou tecidos da Fábrica de Lanifícios.
As famílias mais pobres, que não possuíam estanhos ou cobres, decoravam as suas casas com estes pratos de loiça vidrada, garrida e popular, a qual era colocada em bonitas estanheiras.